Por muito perambular por mar no qual eu vive à deriva do incerto,
na emoção das aventuras de um imprevisto qualquer, noites em claro com as
estrelas sendo as minhas amantes, lua cheia sempre mostrando o caminho certo.
Estive sempre tentando
sobreviver aqui dentro o que eu via na floreta do meu ser, dos animais mais
ferozes que chamo de sentimento.
Incontáveis refúgios e árvores
que eu escalei aonde meus amigos eu encontrava, dividiam de seu pão e de sua embriagues,
foi belo e fraternal, aprendi lições importante para viver nessa loucura de
floresta da qual chamo viver.
Depois de tanto tempo já estava
até acostumado a ser assim singular em um plural interno do meu coração, a
imensidão em minha mente me assolava e os berros ao ar já estava roco e
sangrando as palavras.
E nesse louco mar escuro de
certezas e atrevimentos, vislumbrei uma luz a tão intensa e acolhedora, por
entre matas e duvidas existia alguém que sonhava em ser uma das estrelas e com
isso logo não mais olhei para cima.