quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tempo


Vou mexer bem devagar, vou ficar atento a cada pessoa, vou respirar profundo como se fosse mergulha a quinze metros de profundidade, vou enrijecer o meu corpo como uma pedra, aqui já nessas areias do tempo, o mar da vida me trás coisas boas e ruins, cada um delas como uma concha que nunca vou saber o que tem dentro e todas tem o mesmo formato e cor, mas há algo dentro delas que tenho que valorizar, algumas não tem nada dentro, outras fedem, outras são bonitas demais para ficar em minha mão, mas as que eu me apego guardo comigo em minha bolsa, mas ao passar do tempo encontrei outras pessoas nessas praias e as suas bolsas eram menores ou maiores conforme a idade, velhas ou resistente conforme sua dignidade, mas o que me intrigo foi a bolsa de uma pessoa velha, ela não era nem grande e nem tão pequena, média e simples, resolvi abrir e ver o que tinha dentro, e não havia nada, só tinha uma carta, e nela estava escrito em poucas linhas, " Não se apegue e tome para você, já pensou se todos fossemos assim, não iria ter concha para todos, e com o tempo você que a felicidade é dar algo do que receber, porque um sorriso quando é dado há você anima o dia~

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