Mais uma vez ele levanta, abre os olhos, solta seu ar gélido do
interior de sua armadura, puxa a lamina serrilhada devido as lutas, ao andar
sua armadura deixa escapar gritos e gemidos de dor das suas vitimas que ele
coleciona em si como cicatrizes, sua pele já fria pelo vazio que o abriga a
muito tempo lhe consome inquietamente pra ir atrás de sua próxima vitima e
ele há terá.
De novo meu ódio toma lugar em mim, toma
um passo a minha sanidade e leva ao fim, dessa vez eu vestirei esse meu ódio,
não será só mais apenas uma armadura e uma espada vagando por vingança, será eu
dando ouvidos a meus demônios e os deixando me ajudar, será eu apontando a
próxima vitima que irá se torna uma nova cicatriz no meu ódio, será mais uma
lasca na espada do meu demônio chamado ódio, será mais uma vez ver ele
satisfeito e não contido dentro de minha mente, será ele babando gelo e vazando
sangue pelas frestas da armadura e sua espada faiscando ao cortar o chão, será
mais uma vez o meu ódio livre e dilacerando a carne de quem eu odeio.