sábado, 25 de abril de 2015

Armadura

Mais uma vez ele levanta, abre os olhos, solta seu ar gélido do interior de sua armadura, puxa a lamina serrilhada devido as lutas, ao andar sua armadura deixa escapar gritos e gemidos de dor das suas vitimas que ele coleciona em si como cicatrizes, sua pele já fria pelo vazio que o abriga a muito tempo  lhe consome inquietamente pra ir atrás de sua próxima vitima e ele há terá.
De novo meu ódio toma lugar em mim, toma um passo a minha sanidade e leva ao fim, dessa vez eu vestirei esse meu ódio, não será só mais apenas uma armadura e uma espada vagando por vingança, será eu dando ouvidos a meus demônios e os deixando me ajudar, será eu apontando a próxima vitima que irá se torna uma nova cicatriz no meu ódio, será mais uma lasca na espada do meu demônio chamado ódio, será mais uma vez ver ele satisfeito e não contido dentro de minha mente, será ele babando gelo e vazando sangue pelas frestas da armadura e sua espada faiscando ao cortar o chão, será mais uma vez o meu ódio livre e dilacerando a carne de quem eu odeio.

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