Muito tempo atrás eu construí uma maquina que me deixa-se seguro
de tudo a minha volta e a montei, com o ferro mais frio dos meus sentimentos,
com o sangue mais oleoso da raiva que existia dentro de mim, passei dias e
meses sofrendo pra construir uma maquina tão bela que intimidasse as pessoas e
me defenderia dentro do seu casulo confortável e macio que o egoísmo podia me
proporcionar.
Vagando pelas minhas memórias eu encontrei
novamente tal peça esquecida pelo tempo, mas ela ainda continua sem um grão de
poeira, nenhum aranhão, com suas luzas e seu vapor saindo de seu metal, ansiosa
com suas engrenagens girando e estralando.
Vou sentar nessa maquina mais uma vez, vou dirigir ela mais uma vez e vou deixar de lado ao meu trono da solidão, ao lado da cama do meu demônio do ódio e perto do vazio da minha tristeza, junto a todos os troféus que tive ao caçar cada pessoa que me vinguei ou me fizeram felizes.
Me desculpe egoísmo eu tinha esquecido você há muito tempo atrás, mas agora você vai estar do meu lado como você sempre deveria estar.
Vou sentar nessa maquina mais uma vez, vou dirigir ela mais uma vez e vou deixar de lado ao meu trono da solidão, ao lado da cama do meu demônio do ódio e perto do vazio da minha tristeza, junto a todos os troféus que tive ao caçar cada pessoa que me vinguei ou me fizeram felizes.
Me desculpe egoísmo eu tinha esquecido você há muito tempo atrás, mas agora você vai estar do meu lado como você sempre deveria estar.
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